Novo estudo ex-vivo sobre adoçantes sem e de baixas calorias encontra impacto positivo ou nenhum impacto na microbiota intestinal humana.

O estudo ex-vivo* inovador da Tate & Lyle e da Cryptobiotix mostra que a sucralose não tem impacto na microbiota intestinal, enquanto outros adoçantes sem ou de baixas calorias têm efeitos potencialmente benéficos para a saúde.

Dr. Davide Risso, especialista em biologia molecular e Head de Nutrition Research da Tate & Lyle, liderou o projeto para explorar o impacto potencial de determinados adoçantes sem ou de baixas calorias no ambiente intestinal, tanto em indivíduos saudáveis como naqueles com diabetes tipo 2. A pesquisa envolveu amostras de adultos residentes num mesmo domicílio que consumiam uma dieta semelhante – para reduzir a variação potencial introduzida pelas diferenças na dieta a longo prazo, um importante impulsionador da composição da microbiota. As doses de adoçantes sem e de baixas calorias utilizadas basearam-se em ingestões reais, regulamentos e quantidades que são geralmente incluídas em alimentos e bebidas durante diferentes momentos.

Os resultados do estudo pré-clínico, publicados na principal revista de acesso aberto e revisada por pares, International Journal of Food Sciences and Nutrition, descobriu que os adoçantes sem e de baixas calorias estudados não têm impacto negativo na microbiota intestinal, com alguns tendo potenciais efeitos benéficos para a saúde.

Usando a tecnologia de ponta SIFR® (“cipher”) da Cryptobiotix para recriar o ambiente intestinal fora do corpo humano, foi descoberto que os adoçantes, como a sucralose, não afetam a composição microbiana do intestino. Além disso, outros adoçantes, incluindo a estévia, têm um impacto benéfico, foram facilmente fermentados e aumentaram a densidade de certas bactérias benéficas para a saúde com a produção de ácidos graxos de cadeia curta.

O estudo contribui para a forte evidência científica que demonstra o papel benéfico que os adoçantes sem e de baixas calorias podem desempenhar quando utilizados como parte de uma dieta balanceada. Avaliações de adoçantes sem e de baixas calorias adicionais, incluindo alulose e eritritol, estão a ser concluídas e os detalhes serão partilhados em seu devido tempo.

Dr. Davide Risso, Head de Nutrition Research da Tate & Lyle, comenta:
“Neste estudo, os adoçantes sem ou de baixas calorias que avaliámos demonstraram não ter impacto na microbiota intestinal ou oferecer potenciais benefícios para a saúde além da redução de açúcares e calorias. Serão necessários ensaios clínicos em humanos para confirmar os potenciais benefícios para a saúde. Na Tate & Lyle, estamos comprometidos em promover a compreensão em torno do papel dos adoçantes sem ou de baixas calorias na dieta e em partilhar conhecimento neste campo emergente como uma empresa orientada para um propósito e para a ciência.”

Dr Pieter Van den Abbeele, Chief Scientific Officer da Cryptobiotix, comenta:
"A Cryptobiotix foi fundada com a ambição de fornecer informações precisas sobre o impacto e comportamento dos ingredientes em relação ao microbioma intestinal. Este estudo fornece evidências muito necessárias para considerar os benefícios específicos dos adoçantes individualmente, em vez de do que como um todo. A robustez e o trabalho de validação que foi aplicado na tecnologia SIFR® utilizada, permitiram-nos identificar caminhos específicos de promoção da saúde em relação a adoçantes sem e de baixas calorias específicos."

*Em estudos ex-vivo, os tecidos vivos são retirados diretamente de um organismo vivo e estudados em laboratório com alterações mínimas nas condições naturais do organismo.

FIM

Nota aos editores

• O artigo do International Journal of Food Sciences and Nutrition está disponível aqui
• Os adoçantes sem e de baixas calorias estudados para este artigo incluíram: Acessulfame de potássio (aceK). Maltitol, sorbitol, estévia, sucralose e tagatose.
• 12 indivíduos foram incluídos no estudo, uma coorte representativa para este tipo de estudo. Além disso, foram selecionados candidatos dos mesmos domicílios para minimizar o efeito de variáveis ambientais, como dieta.
• Perfil de pesquisa do Dr. Davide Risso
• Perfil de pesquisa do Dr. Pieter Van den Abbeele
• Veja outras pesquisas sobre adoçantes no Tate & Lyle Nutrition Centre

Contatos
Maxine Boersma
Senior Manager, Global Corporate PR, Tate & Lyle
[email protected]
+44(0)7502 919579

Aurélien Baudot
CEO & co-founder, Cryptobiotix
[email protected]
+32 494 928 327

Sobre a Cryptobiotix:

Cryptobiotix é um CRO pré-clínico que fornece serviços de pesquisa em alimentos funcionais e produtos terapêuticos, nas áreas de tecnologia alimentar, biotecnologia e farmacêutica. Foi fundada com foco na pesquisa das interações entre moduladores intestinais, desde alimentos integrais até ingredientes específicos, como probióticos ou APIs. No centro de sua abordagem está a tecnologia SIFR® (Systemic Intestinal Fermentation Research), um pipeline desenvolvido e validado para prever em laboratório como os indivíduos reagiriam na vida real. Além disso, por meio da automação do laboratório, o pipeline SIFR® validado permite um rendimento incomparável que ajuda a gerar dados entre indivíduos para todos os produtos investigados. Para apoiar este pipeline único, a Cryptobiotix conta com uma equipe capacitada e dedicada a explorar com curiosidade o mundo do microbioma intestinal, seguindo o caminho menos percorrido, enquanto mantém os mais altos padrões industriais e deontológicos. Na fase pré-clínica, abordam dois elementos-chave: a descoberta de produtos principais e a desvendação do seu mecanismo de ação. Eles conseguem isso por meio de projetos experimentais feitos sob medida, análises de ômicas e interações hospedeiro-microbioma, bem como narrativas pré-clínicas atraentes. Desde a triagem inicial de P&D até a caracterização aprofundada, o Cryptobiotix aborda questões de pesquisa específicas e fornece as respostas para acelerar e diminuir os riscos no desenvolvimento de produtos para a saúde intestinal. Para mais informações, visite www.cryptobiotix.eu ou siga a Cryptobiotix no Linkedin